4.2.10

Semba


Meus olhos presos…
Nas cadeiras da negrinha,
Morrem de inveja
Do negro que nos braços a tinha,

Do requebro e rodopio
Dos toques de ancas e peitos
Do abraço amassado
No acompanhar do ritmo
De um Semba compassado.

Esta fêmea livre e selvagem
Sem restrições nem tabús,
E que puro incenso emana
Põe-me o sangue a ferver
Põe-me o desejo a gritar
Pela Mulher Africana…
jp(R)

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