Viagem à Foz do Dande
Pelas nove, nove e trinta,
Montámos o KIA do colega,
Cheios de força e vigor,
Com antecipação e vontade,
De na praia da foz do Dande
ir refrescar do calor.
O sonho, esse ficou
Naquela fila imprevista
Que ia da porta do hotel
À rotunda da Boavista.
Foram 3 horas de estufa,
De buracos na paisagem
E uma cratera até Cacuaco
Que nos atormentou a viagem.
Chegar lá foi um tormento
De poeira calor e água,
que nos escorria dos corpos
qual africana frágua,
O calção que azul saiu,
Branco chegou com o sal,
Que depois que o suor secou
Parecia neve num Natal.
Chegámos pelas 12:30
Ao estacionamento do parque
Já imaginando o regresso
E a hora do embarque
O dia passou bem quedo
Com jogos cerveja e mar
Que de tão morno que estava
Nos levou a duvidar.
A dúvida lá nasceu
Quando alguém se foi molhar
Será mesmo o mar oceano
Ou alguém a urinar?
Naquele mar de água-caldo
Nossas pernas procurando
Uma corrente mais fresca
Que nos fosse refrescando
Revolvíamos as areias
Naqueles 5 palmos de mar
Por baixo os pés a cozer,
Em cima o miolo a torrar.
Com os bolsos com sementes
E dois cocos p’ra levar
Já passava das 18
Era tempo de voltar
A volta, essa foi chata
Não nos causou emoção
Só passámos 2 horas
A trepar as crateras do chão.
Ouvi então alguém dizer,
“Mesmo que o patrão me mande,
Nem de carro nem de mota,
Senão houver boa estrada,
Tão depressa não volto ao Dande."
Montámos o KIA do colega,
Cheios de força e vigor,
Com antecipação e vontade,
De na praia da foz do Dande
ir refrescar do calor.
O sonho, esse ficou
Naquela fila imprevista
Que ia da porta do hotel
À rotunda da Boavista.
Foram 3 horas de estufa,
De buracos na paisagem
E uma cratera até Cacuaco
Que nos atormentou a viagem.
Chegar lá foi um tormento
De poeira calor e água,
que nos escorria dos corpos
qual africana frágua,
O calção que azul saiu,
Branco chegou com o sal,
Que depois que o suor secou
Parecia neve num Natal.
Chegámos pelas 12:30
Ao estacionamento do parque
Já imaginando o regresso
E a hora do embarque
O dia passou bem quedo
Com jogos cerveja e mar
Que de tão morno que estava
Nos levou a duvidar.
A dúvida lá nasceu
Quando alguém se foi molhar
Será mesmo o mar oceano
Ou alguém a urinar?
Naquele mar de água-caldo
Nossas pernas procurando
Uma corrente mais fresca
Que nos fosse refrescando
Revolvíamos as areias
Naqueles 5 palmos de mar
Por baixo os pés a cozer,
Em cima o miolo a torrar.
Com os bolsos com sementes
E dois cocos p’ra levar
Já passava das 18
Era tempo de voltar
A volta, essa foi chata
Não nos causou emoção
Só passámos 2 horas
A trepar as crateras do chão.
Ouvi então alguém dizer,
“Mesmo que o patrão me mande,
Nem de carro nem de mota,
Senão houver boa estrada,
Tão depressa não volto ao Dande."
Valeu mesmo assim o dia
E tão tormentosa viagem
Valeu pelo país; pelas gentes; pelas terras;
Pelo mar; pela paisagem….
Labels: Aventuras Angolares
0 Comments:
Post a Comment
<< Home