14.2.05

A esperança


Tenho a alma dividida
Em duas partes partida,
Uma delas mais que ferida,
Outra de esperança acometida
Espera que me devolvas a vida.

Sim.
Talvez não saibas
O que me tiraste um dia
Quando meus olhos te viram.
Eu homem forte e seguro,
Não reparei no momento
Que minha vida perdia.

Tudo para mim era novo
Quando te beijei com o olhar.
A minha vida, essa sim,
Deixei-a ir sem saber
Que não sabendo que a tinhas
Não ma poderias devolver.

Agora rolo pelo mundo,
Numa esperança infinda
Que vejas no meu olhar,
No meu silêncio pasmado.
No meu diálogo calado.
Na minha exuberância contida.
Que saibas o que tens contigo
E me devolvas a vida

0 Comments:

Post a Comment

<< Home